sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Acessibilidade e inclusão, direito ou privilégio?

#PraCegoVer
Imagem mostra crianças saindo da escola, ao fundo um aluno empurra um cadeirante.
À frente dois alunos conversam, usam mochila,  um é cego, está de óculos escuro e bengala.
Dentro dos balões de conversa está escrito:
Aluno vidente:
-Quero que você conheça a escola! A sua direita, fica a quadra de esportes e à sua esquerda a sala de vídeos!
Aluno cego responde:
- Com audiodescrição entendo melhor os filmes e posso conhecer mais lugares!
Assinado por Ricardo Ferraz 2011
                                   fonte: http://www.casadaptada.com.br/2015/06/tirinha-escola-com-audiodescricao/

Acessibilidade e inclusão, direito ou privilégio?

Infelizmente a grande maioria sociedade ainda vê a inclusão e a autonomia das pessoas com deficiência como um fardo a ser carregado. 
Acessibilidade então!?
Ahhh!! Basta uma janelinha na TV com alguém quem "se diz" intérprete de LIBRAS  e pronto, o mundo está perfeito e acessível!
Francamente ao estudar desenho universal e acessibilidade notei o quanto estamos longe de tornar digna a vida cotidiana das pessoas com algum tipo de deficiência, seja momentânea ou permanente.
Os princípios do Desenho Universal são simples e se aplicados nas construções futuras e projetos facilitaria a vida de todos, isso é inclusão de verdade. 
Porque devemos incluir apenas pessoas com deficiência? Porque não facilitar a vida de todos e dar acesso sem restrições à todos?
Um dos princípios que mais que me chama atenção são:
Desenho Universal é ÓBVIO, ou seja, qualquer pessoa pode entender e fazer uso, uso esse que seguindo outro princípio deve ser, SEM ESFORÇO, ou seja todos podem usar sem necessitar de força física ou se cansar para isso.
Não acha isso maravilhoso? 

Se pensarmos em uma sociedade que opta por seguir os princípios do Desenho Universal, teremos livre e fácil acesso para TODOS independentemente de ser ou não deficiente.
Agregando à isso acessibilidade necessária as necessidades de cada pessoa tudo seria muito, mais muito mais fácil.

Ao refletir sobre meu câmpus sei que ainda temos um longo caminho a trilhar, mas sei também que temos pessoas com identidade que empoderarram-se da inclusão como parte de si mesmo, com essa atitude fica bem mais construir um câmpus, ou na verdade ajudar a comunidade que convive nesse câmpus a pensar, agir e ser inclusivo, pois esse é um direito de todos e não um privilégio para alguns poucos.







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